Em 2003, americano foi nocauteado por brasileiro em sua estreia no país. Agora, se prepara para enfrentar um novo lutador local no UFC São Paulo
Em 2003, Ben Rothwell pouco sabia sobre o Brasil quando desembarcou no aeroporto de Natal. A estadia também não foi das melhores. Nocauteado pelo local Carlos Barreto, voltou para casa disposto a evoluir. Lá, passou a treinar com os também brasileiros Luiz Claudio e Thiago Veiga e começou a nutrir um sentimento de admiração pelo país. Agora, escalado para o card principal do UFC São Paulo, o americano espera deixar o octógono no ginásio do Ibirapuera com um gosto diferente dez anos depois. As palavras sobre o Brasil, no entanto, foram as únicas ditas com simpatia pelo gringo. Dias antes de enfrentar Gabriel Napão, Rothwell foi ríspido ao se negar a falar sobre a luta.
- Não tenho nenhum comentário (sobre a luta), apenas que vamos lutar no sábado. Eu não vou falar sobre a luta. Eu prometo que vou subir lá no sábado e lutar. É tudo o que posso dizer - afirmou o lutador.
Ben Rothwell diz buscar sua redenção no Brasil (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Mais solto ao falar sobre seu retorno ao país, Rothwell diz que vai buscar sua redenção na luta do próximo sábado.- Eu era apenas um gringo em 2003, não sabia nada sobre o Brasil. Eu vim lutar apenas por lutar. Agora, é diferente. Estou aqui pela minha redenção. Meus técnicos brasileiros mudaram a minha vida. Para mim, é importante lutar aqui e ir bem. Eu vou dar o meu melhor - afirmou o americano, de 31 anos.
Em seu primeiro contato com o público brasileiro, o americano elogiou a torcida paulista. A empolgação dos fãs com o evento, segundo ele, aumenta ainda mais sua vontade de brilhar no sábado.
- Estou animado. Alguns não sabem, mas outros, sim: eu amo muito o Brasil. Esse país mudou a minha vida. Os brasileiros realmente amam esse esporte. Então, é importante para mim chegar aqui e impressionar a torcida. A torcida precisa me ver lutando. Eu preciso vencer a luta e mostrar a eles o quanto eu amo esse país.
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